EMD Cast #67: Review – REAL

  Todos sabem a opinião do EMD sobre Takehiko Inoue, ele é com certeza um dos maiores mangakas da atualidade e um desenhista de mão cheia, mas e ai? Será que o autor de Slan Dunk e Vagabond acertou mais uma vez? Em um podcast confuso e cheio de opiniões conflitantes, será que nós do EMD conseguimos entender Real? Será que o manga está encharcado de tanta choradeira? Será que o Thmoás estava certo? Será que ninguém respeitou a opinião dele? E que Na verdade a unica opinião relevante é a do Thomás? E mais importante seria esse cast tão zuado que merece ser refeito? Tudo isso e muito mais em um cast que não vai ser reupado.

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– Informações Gerais- Onde baixar: MangaTraders (inglês) ou A.I.U.E.O MANGÁS (português-BR). Leitura online: Central de Mangás. Status: sendo lançado. Volumes: 12 até o momento. *Para saber sobre as músicas utilizadas no cast ou caso tenham qualquer dúvida, entrem em contato conosco.

60 pensamentos sobre “EMD Cast #67: Review – REAL

    • Assim como o autor de Berserk e o de Hunter x Hunter, Inoue é tão bom que “pode demorar o quanto quiser” para lançar seus mangas, mas diferentemente do autor de Berserk e do de Hunter x Hunter, Inoue também lança Vagabond, seu outro manga que, em nossa opinião, bate em REAL e ganha de 10 a 0.

  1. ~Quando vai sair a Review Falsa?
    Desculpe pela piadinha infame mais não resisti.Uma excelente review, a equipe do EMD supera em muito os cast do anime dinheiro show.

  2. Primeiro comentário no blog senão estou em erro, gosto bastante do vosso trabalho, mas infelizmente venho para criticar, também avisando que não ouvi o podcasts, raramente oiço podcasts.

    Não me alongando muito até porque se ficaram com essa ideia dificilmente a vou mudar, então basicamente vou tirar uma frase do vosso texto e demonstrar de modo geral porque discordo totalmente do texto e das notas, nota 10 no mínimo.

    “Nomiya está sempre se questionando sobre como deveria mudar, porém, ao mesmo tempo ele é, infelizmente, o personagem que menos faz mudanças significativas para a sua vida no decorrer da obra.”

    Poderia ter escolhido outra, mas esta é sem dúvida a que me chama mais a atenção, porquê? Sabem qual o nome do manga? Real e como bem o nome diz é realista e que coisa mais realista do que uma pessoa dizer a toda a hora que vai mudar e nunca o fazer?

    Praticamente todas as minhas restantes criticas ao que aí está escrito no texto, se baseiam praticamente nessa premissa, de criticarem uma obra realista, que mostra todos os defeitos dos seres humanos nos seus personagens, como se baseassem num manga fantasioso como padrão de qualidade.

    Criticar Real é a mesma coisa que dizer que os protagonistas de Amour, filme nomeado aos oscares deste ano, não têm carisma por serem velhos e por consequência chatos e apáticos, entre outros exemplos do género.

    • Quer dizer que, por ser realista, os personagens não podem ser ruins? É justamente nisso que batemos o tempo inteiro, caro amigo. Um enredo pode ser completamente plausível e realista, eu, por exemplo, adoro e respeito muito mais obras realistas do que irrealistas, porém, temos que analisar coisas além de um simples “é realista e por isso é bom”. Existem certos momentos que até podem ser classificados como forçados no manga, como quando tudo está mal para Nomiya, nada vem dando certo, e ele quer tirar a carteira de motorista. O que acontece? Ele ganha na loteria. Conveniente, não? “Ah, Trilles, mas ganhar na loteria ‘acontece’, então isso é algo realista!”
      Faça-me o favor, né!? Quantas pessoas ganham na loteria por dia? E para completar, apostando míseros centavos? Quantas delas estão na merda e sem um rumo a seguir? Bem conveniente o ocorrido, não?
      A obra pode ser muito realista, Dark-Fenix, porém, não é apenas isso que a torna ótima. A narrativa que o autor usou, criticada (e muito) no podcast, é fraca e repetitiva. É realista? Faz sentido? Sim, é claro, mas não deixa de ser CANSATIVA e CHATA para muitos! É claro que isso é opinião, mas repito: TUDO é opinião. “O que é ser uma boa narrativa” é uma opinião, e em nossa opinião, uma boa narrativa é o que acontece quando o autor faz diálogos interessantes entre personagens, que liga capítulos e volumes por seus acontecimento, deixando o leitor com vontade de saber o que vai acontecer, ou de acompanhar os personagens por sua jornada. Em REAL, pelo menos até o volume 6, três do grupo leram o manga praticamente rastejando pela falta de interesse na vida dos personagens.

      Eu canso de passar na rua e olhar várias pessoas pobres, pedindo dinheiro, esmola, sem ter um único lugar pra ir, sendo muitos deles sem as duas pernas, usando skates para passar pelos carros no sinal de trânsito. A vida deles é REAL, porém, isso não quer dizer que elas não são CHATAS de se acompanhar. Quer dizer que se você escutasse a vida de qualquer pessoa na face da Terra iria achar incrível apenas porque é “real”?
      Essa ideia de REAL nós pegamos, mas não é apenas por ser “realista” que a obra se torna boa, e é nisso que muitos falham em observar. Muitos ao redor da “blogsfera” de mangas adoram e veneram REAL, por seu realismo e continuidade a tratar de momentos da vida, mas fazer o quê? Continua sendo um manga com uma narrativa repetitiva e fraca, com um desenvolvimento quase parando, personagens chatos em personalidade, ausência de um alívio cômico sequer, mesmo ao tratar de um tema tão tenso e sério como esse, e para completar, nem o basquete serve de alívio, já que ele nem aparece direito na obra.

      “Fazer sentido” não é, e NUNCA SERÁ igual a “bom”.
      Não é porque o manga é realista que ele será tecnicamente bom, e isso é um fato.
      Solanin, por exemplo, é uma obra realista, feita por Inio Asano, um ator que adoramos, mas apenas metade se nós simplesmente “gostou” da obra. A outra metade a achou “mais do mesmo” ou até mesmo “insuportável” de se acompanhar, por ser “mais do mesmo”.
      Reveja seus conceitos.

      • Fui interpretado errado, porque não era isso que queria dizer.

        Não é só por ser realista que o manga é bom, isso é óbvio, o que quis dizer é que vocês criticarem o facto dos personagens serem maus por não mudarem, o Nomiya não muda, mesmo querendo, porque essa é a sua personalidade, é isso que a maioria das pessoas fazem. “Elogiaram” o Togawa porque ele mudar, mas a sua personagem faz sentido mudar, ele é exactamente da minoria das pessoas que realmente luta pelo que quer e não vai abaixo, o contrário do Takahashi que é o típico badboy que confrontado com o seu acidente e o facto de já não poder andar, não faz nada para mudar. Imagina ficar nessa situação, será que tinhas motivação para ultrapassa-la? Isso é praticamente a história de Real, as comparações entre dois personagens totalmente opostos.

        Basicamente o que criticaram foi o Togawa é mais ou menos porque vai em busca do seu sonho, já o Takahashi é um merda porque ele como a maioria das pessoas não consegue suportar a ideia que está numa cadeira de rodas, ah e o Nomiya não muda. Quase vi aí um Naruto, Sasuke e digamos Shikamaru.

        Mas o que é mais engraçado é a parte final do teu comentário, tu praticamente dizes que Real só é mau por teres achado insuportável e aí me pergunto onde raios está o senso critico? Uma coisa é não gostar outra coisa é dizer que é mau, apenas porque não gostou.

        Eu não gosto nada de The Godfather, até hoje ainda só consegui assistir até metade do segundo filme, mas mesmo não gostando do filme ele está entre os 10 melhores filmes que já vi e a nível main-stream diria mesmo que se há algum filme que merece o título de melhor é ele, mas eu não suporto.

        Para concluir, é como disse de início não vale a pena porque não vou fazer mudar de ideias a ninguém.

        • Você não leu direito, amigo. Falamos da arte – que está pior que as de seus outros trabalhos, da falta de desenvolvimento de personagens secundários, da falta e do mal uso da comédia no manga, do desenvolvimento lento junto a uma narrativa lenta e repetitiva, que podem influenciar leitores a perderem o “apetite” pela leitura. Além destes, comentamos no texto mesmo sobre a falta de desenvolvimento dos possíveis romances da obra, que mudariam o tema um pouco e melhorariam a narrativa, mas que o autor resolveu “deixar para lá”. Ainda no texto, comentamos sobre como são as expressões e os acontecimentos do manga, e como eles nos deixaram desinteressados com os acontecimentos da obra. Basicamente, a arte do autor ao sair do “realista” para o “cômico”, perde o foco, e nem é uma arte cômica que funciona tão bem assim para o manga, o que faz com que nós leitores percamos o foco nas partes sérias e não achemos graça nas partes cômicas. Estes pontos são muito mais precisos e específicos que analisamos, coisas muito além de “é bom porque é realista, já o que o personagem faz é algo que aconteceria na vida real”. Este é o argumento que MUITOS usam para defender REAL, mas todos têm que entender que não é apenas isso que torna uma obra boa.
          No podcast, além de todos essas críticas citadas acima, ainda falei, eu particularmente, do porquê exatamente da minha nota, avaliando cada ponto que dei ao manga (mais precisamente na parte com spoilers).

          Se após ler tudo isso o que falei, ainda estiver achando que não temos “senso crítico”, peço que, primeiro revise seus conceitos, e posteriormente escute ao podcast e entender perfeitamente tudo o que achamos da obra.
          Após escutá-lo, pense antes de postar novamente neste post, pois nem o Thomás, que deu 9 para REAL, nota que todos do grupo que leram a obra discordam, concorda em dar um 10 para REAL, pois mesmo gostando tanto do tal “realismo” da obra, ele percebe que ela contém erros irrefutáveis.

          Deveria concluir dizendo que seu “senso crítico” está precário em minha opinião, pois falou coisas sobre Godfather como “eu não suporto”, “só consegui assistir até metade do segundo filme” e “mesmo não gostando”, e ao mesmo tempo disse que a obra está entre as 10 melhores que já viu!?
          Quando uma pessoa diz que não gosta de uma obra, primeiramente ele deve saber indicar o porquê, isso é saber criticar bem uma obra. Se você não gosta de Godfather e ainda o coloca como “um dos 10 melhores filmes que já viu”, o que é uma incoerência e um paradoxo absurdo, já que você NÃO GOSTA, e achou ele um dos 10 MELHORES QUE JÁ VIU, ou está criticando de forma errada, ou só viu 10 filmes em toda a sua vida. Só para constar, quando algo é “melhor”, indica ser melhor ou “mais bom” que outro. Se você realmente achou Godfather “mais bom” que outros vários filmes que assistiu (se assistiu mais de 10) ao mesmo tempo que “não gostou de assisti-lo”, ou está escolhendo palavras erradas ao escrever ou seu senso crítico está mal. Me desculpe estar lhe criticando, mas sabe, é isso o que eu faço, usando argumentos e linhas de raciocínio.

      • Já me alonguei mais do que gostaria, que na verdade se baseava apenas em dizer que discordo totalmente do que aí está escrito. Tens argumentos e eu tenho os meus, alguns ditos aí outros que teria de fazer eu próprio uma análise mais detalhada para explicar, então não vai levar a lugar algum. Agora uma coisa é certa tu segues muita uma lógica de pensamento em que “Eu gostei, então é bom, não gostei não presta”. Na maioria das vezes é verdade, são poucos os mangas que comentaram que tenho a discordar, mas há alguns casos em que essa ideia não é verdade e aí é que falha o senso critico, que tem de ir além de eu gosto,então é bom, tendo ou não argumentos para isso. Porque argumentos é a coisa mais fácil de ter, todas as histórias tem falhas e se alguém usar os melhores argumentos do mundo pode fazer clássicos de qualidade indiscutível parecerem falhas gigantescas.

        E aí é que entra bem o que disse sobre Godfather, eu não gosto de Godfather pelo mesmo motivo que não gostas de Real, personagens e história chata, e que a duração relativamente larga do filme, em especial do segundo não me ajudam em nada a gostar do filme, disso o único argumento realmente válido é a duração do filme, menor ajudava, de resto é apenas argumentos que servem única e exclusivamente para explicar o porquê do filme não me ter agradado e não do filme ser mau.

        A nível tecnico e de qualidade, praticamente nada tenho a apontar ao filme, praticamente perfeito e com várias cenas memoráveis, a morte do Padrinho ou a cena do cavalo, duas das cenas mais marcantes do cinema, fora as actuações brilhantes da maioria dos actores. Resumindo um filme excelente, a rondar a perfeição, que tem o único defeito de não me agradar, devo crucificar o filme por isso?

        Caso não queiras entender dessa maneira, vamos pelo caminho contrário, One Piece é o meu manga favorito, mas não está entre o meu top10 de melhores mangas que li, diria que nem no 20, porque mesmo adorando o manga conheço os seus defeitos, que não são poucos. Muitos dos melhores mangas já feitos, e isto ainda é mais válido para filmes e séries, estão longe de ser filmes agradáveis de ver, mas porque faz quem está a ler/ver pensar, ao contrário de histórias de entretenimento.

        Último comentário aqui.

    • Entendo perfeitamente as diferenças entre gosto e crítica, Dark-Fênix, e por isso citei tantas críticas ao manga, mas suas respostas até então foram repetindo o que já neguei. Você apenas se repetiu dizendo que “eu gosto e por isso é bom, se não é uma merda”. Não fiz isto com REAL. Citei no comentário anterior ALGUNS dos porquês de não gostar da obra. Você em sua resposta nem comentou sobre o que eu falei.
      Falta de desenvolvimento de romance.
      Falta de desenvolvimento de personagens secundários.
      Arte mais fraca que a dos outros trabalhos do autor.
      Narrativa fraca e repetitiva.
      Comédia mal feita e que não serve de alívio cômico, comparada a outros mangas com boas comédias que já li, como Slam Dunk, por exemplo, do mesmo autor!

      Nenhum desses ou dos outros pontos citados no podcast você contestou ou deu argumentos para refutá-los, então como quer que sua opinião sobre o “10” em REAL seja levada a sério?

      Não quero prejudicar sua imagem ou nada do tipo, só gostaria, sinceramente, de tentar entender o porquê de alguém gostar tanto dessa obra! É uma dúvida minha, que até então ninguém conseguiu explicar! Nem o Thomás, que gosta MUITO de REAL, dando “9” para o manga, conseguiu me explicar lógicamente o porquê de, para ele, o manga merecer uma nota tão alta. Mas já que você não quer se explicar por aqui, isso virou apenas uma discussão desnecessária e com opiniões desnecessárias, já que faltam argumentos para defendê-las.
      Até.

      • Antes de mais já não leio a obra há um tempo considerável, por causa dos hiatus do Inoue, de qualquer maneira queres argumentos, vão argumentos:

        -Nunca vi o romance como algo de extrema importância no manga, principalmente porque apenas um dos 3 personagens, o Togawa, teria isso como destaque, os outros dois estão mais virados para essa mudança que não muda e para o facto de perder a capacidade de andar. E se a memória não me falha o romance do Togawa não está assim tão mau trabalhado.

        -O manga centra-se praticamente em exclusivo nos 3 principais, de qualquer maneira lembro perfeitamente que aquele amigo do Togawa, que acaba morrendo novo e teve um final e uma construção excelente, fora os colegas de reabilitação do Hisanobu são de extrema importância para a sua reabilitação, na verdade no geral os secundários foram muito bem trabalhados, mas é normal numa história focada quase que exclusivamente nos 3 principais

        -A arte está excelente, meio estranha, mas excelente, mas se for-se comparar com Vagabond então praticamente todos os mangas são mal desenhados. Sobre a comparação com Slam Dunk, o Inoue aqui deve ter tentado fazer algo mais realista que Slam Dunk e não lhe correu tão bem quanto esperaria, mesmo assim está uma arte muito superior a 95% dos mangas.

        -Sobre a narrativa, lá está é um manga sobre pessoas, ainda para mais um manga longo sobre pessoas adultas, não se pode comparar por exemplo com Kokou no Hito ou Oyasumi Pupun que trabalham os personagens desde a adolescência. Claro que a narrativa acaba por se tornar repetitiva, mas se calhar esse é o grande defeito pelo Inoue ter querido fazer um manga tão realista.

        -Sobre a comédia é aquela coisa, quando se gosta da obra ela sempre vai funcionar, quando a obra em si já não agrada, qualquer tentativa de fazer comédia só vai irritar ainda mais quem está a ler. De qualquer maneira volto a dizer esse não é o foco de Real.

        Agora sobre o que faz a nota 10, primeiro o que falei num post sobre o Inoue que comentei no meu blog, o carisma é Slam Dunk, a arte é Vagabond e o roteiro é Real, o pacote completo. O roteiro até pode ser repetitivo, mas tem uma carga dramática altíssima, desde o facto dos personagens cometerem erros estúpidos que qualquer pessoa comete no dia a dia, como a excelente cena do amigo que morre jovem, que inicialmente não mostrava medo, mas sim aceitação e no final já estava a morrer de medo e calma era nenhuma. As cenas no hospital na reabilitação, até podem não gostar do personagem, mas as cenas são fortes, porque demonstram que uma pessoa precisa de ter muita força para poder ultrapassar isso, eu próprio admito acredito que por boa parte das primeiras semanas/meses iria fazer igual a ele e simplesmente desistir/ser incapaz de ter força de vontade. Toda a cena que leva o Togawa a não poder andar e ainda por cima acabar com a sua carreira. Lembro-me principalmente da excelente página onde mostra o Hisanobu na cadeira de rodas a tentar a olhar para uma subida pequena, que para uma pessoa normal é algo normal e simples de subir, mas para ele era como ter se subida uma escadaria de 1000 degraus.

        Real é feito desses momentos, não digo que tudo o resto não conta, mas tudo o resto em momento algum,atrapalha o principal foco do manga, a não ser que quem está a ler se deixe atrapalhar. Outra coisa que é importante referir é que é uma obra de personagens e não sobre um Universo, numa obra de personagens o foco tem de necessariamente ser os protagonistas, tudo o resto é apenas um bónus, e acima disso personagens realistas, por consequência com defeitos, o Hisabonu é mesmo o típico personagem para odiar porque é fácil odiar uma pessoa do tipo dele. Por fim, o grande problema de Real é ser um manga diferente do habitual, mesmo os mangas do Nisio Asan, provavelmente os mais parecidos com Real, não são propriamente iguais, principalmente por serem curtos, à excepção de Oysumi Punpun, mas lá está esse é um manga sobre a vida e não sobre uma fase da vida.

        Finalizando, Real é uma obra de personagens e é um manga com grande carga dramática, por si só isso já seria suficiente para ser um dos melhores mangas já feitos, mas acaba indo ganhando com todos esses defeitos que apontam, que não são o destacam, mas que o criticam parecendo ser, isto porque Real só ganha com a arte do Inoue, com o pouco romance que existe, com a pouca comédia e principalmente pelos personagens secundários, que tem pouco destaque, mas o pouco que tem beneficia a obra.

        Agora fazendo a cena do “do mal o menos”, até aceito que com as criticas que apontam não deem nota 10, mas abaixo de 8 para baixo, contando com o 8, de certeza não estão sendo imparciais com o manga que leram.

        • Vou resumir meus pensamentos:

          Ótimo comentário.
          Em nossas críticas, mesmo algumas coisas não sendo o foco, como o romance, a comédia, e personagens secundários, nos sentimos obrigados a criticá-los, mas além disso, nos incomodamos com tais pontos.
          Não é por o romance não ser o foco que não prestamos atenção nele. O Thomás e a Larissa releram REAL antes de gravar, e os dois falaram que o romance é mal desenvolvido mesmo, já que você não se lembra direito, embora isso não seja prova de nada.

          Para finalizar, compreendo pessoas gostarem de REAL, afinal, como comentei, não odiamos a obra, nem a achamos ruim, porém, não foi boa o suficiente pelo menos para eu a continuar lendo. Dropei REAL no 6 volume por falta de vontade, por culpa maior da narrativa, o ponto mais forte para mim na análise de um manga, e expliquei o porquê exatamente da minha nota no podcast.
          Entre os volumes 2 e 3 também fiquei 2 meses sem ler, por pura falta de vontade, porque não consegui me importar nem me conectar aos personagens da obra.

          Basicamente, qualquer coisa que um manga peque, erre, ou deixe de desenvolver, critico como um ponto fraco, mesmo não sendo o foco do manga, até porque, não podemos apenas ter o foco em mente em minha opinião, e para dar notas ao nosso público, tenho que TENTAR analisar friamente tudo, mostrando TODOS os pontos fracos de uma obra, por isso, falei os pontos que considero fracos, citei o porquê deles, expliquei minha nota, e dropei REAL, mas entendo como pode ter gostado dela, assim como entendo o fato da Larissa também ter gostado, já que, assim como você, ela deu bons argumentos para isso.
          Até a próxima.

      • Já nem era para vir comentar, mas vindo novamente, porque depois de ver o teu comentário em resposta ao guigas fica mais que óbvio o porquê de não teres gostado da obra.

        O que queres de Real não é, nem de perto nem de longe, o que o Inoue criou em Real, tu queres um manga com final feliz, ou no mínimo uma leitura agradável, Real não é isso, Real é um manga para pensar nos problemas ao se passar por essa situação, por isso volto a dizer, comédia, romance, personagens secundários, nada disso é o foco do manga, que praticamente resume as vossas criticas, faltando apenas a arte que volto a dizer só é critica porque estás a comparar com Vagabond.

        O que tu queres de Real e o resultado final é como se fosses ler Naruto esperando ler algo do nível do Inio Asano, ou ir querer ver um filme independente do nível de Amour esperando um filme de acção, cada coisa tem o seu propósito e Real está longe de ter o que tu à partida procuravas. O propósito de Real nunca foi para ser o que tu queres que fosse, em termos de mangas não li nada muito parecido com Real, mas em termos de filmes há muitos do género de Real, filmes deprimentes que tem o único objectivo de fazer o espectador pensar em como por mais mal que esteja é sempre possível ficar pior.

        Se Real tem realmente um grande defeito é a extensão da obra, por mais que eu prefira Real como um manga longo, sem dúvida teria muito a ganhar se tivesse sido curto, 4 ou 5 volumes, se calhar até menos, seria o ideal.

        Termino com a frase que acho que representa na perfeição o objectivo de Real: “pensar em como por mais mal que esteja é sempre possível ficar pior.”.

        • Dark-Fênix, que asneira você comentou agora? Final feliz? EU LEIO SHAMO, como posso esperar sempre por um “final feliz”? Pouco me fodo se o final ou o desenvolvimento será feliz ou não, pouco me fodo se os personagens só se ferram ou não, este não é o problema! Eu leio Inio Asano, e nenhum de seus mangas é feliz!!! Pelamor Dark-Fenix, quanta asneira em um único post! Você está tentando explicar de forma degradante o porquê de eu não ter gostado da obra, é isso?
          A este comentário, só posso responder assim:
          “pensar em como por mais mal que esteja é sempre possível ficar pior.”??
          Realmente, o manga era ruim, mas foi ficando cada vez pior e eu cada vez com menos saco de lê-lo!

    • Claro que é o lugar para perguntar isso. Cara, admito que nunca tinha ouvido falar desse webcomic, mas que logo de cara adorei o visual. Porém, a sinopse não agradou tanto.
      Uma review é meio difícil, já que ele tem apenas 2 volumes, mas pretendemos fazer casts citando obras pequenas boas, mais ou menos como fazemos em nossos “Desmascarando” e “Analisando Gêneros”.

  3. Talvez seja azar msm.
    Obras que queria ver review com spoiler nao teve spoiler.
    Essa que não queria spoiler pq ainda não li, mas quero ter uma noção e um empurrão pra ler, teve spoiler.

      • Lá vem mais um hater…
        Está certo Alisson, seguir cegamente o que falamos é errado, mas se ouviu o que falamos, pensou sobre o assunto, leu o texto, viu as imagens e tudo mais, e aí sim tomou uma decisão, não tenha medo de segui-la.
        Caro Guigas, ele não vai achar site algum falando mal de REAL, simplesmente porque nenhum site já comentou tecnicamente, utilizando argumentos, e tentando analisar a obra como um todo. Não tenho nada contra outros blogs, mas expliquei todos os porquês de não termos gostado tanto assim de REAL, além de ter deixado claro que ela não é uma obra ruim. Até hoje não vi um blog comentando tecnicamente sobre REAL. Foram todas apenas opiniões rasas dizendo que a obra é realista (jura?), que os personagens são tocantes (algo pessoal), que a obra te prende (mas não explicam como, e também é algo pessoal) e por aí vai. Explicamos todos os porquês de acharmos REAL “não tão bom assim”, então defenda o que acredita utilizando argumentos, ou nem perca seu tempo.

      • Que foi Trilles? Só postei minha opinião discordando da “não recomendação” e vem na conversinha de hater? Espero pelo menos que tenha lido mais que 5 capítulos pra não pagar o papelão como naquele dia quando tentava discorrer sobre o autor de Uzumaki. Ler pelo menos uma boa parcela da obra em questão anter de criticar sempre torna a opinião de alguém mais relevante.

        Mas já que estamos aqui, vamos lá (tem spoilers)
        Tudo bem, comparado a SD e Vagabond, de fato o traço do Inoue está um pouco abaixo em comparação com esses dois; mas qualquer um que leia muitos mangás percebe que o traço dele bate em 90% dos mangás existentes, como vocês bem observaram.

        “Já acabando com os pontos fontes, infelizmente, outro ponto fraquíssimo de REAL é a falta de “feeling”. Mesmo sendo um slice of life que segue bem o estilo, REAL não tem momentos em que o leitor olha e diz: “me senti feliz ao ver isso”.”

        Falta de feeling = depende do leitor, não é nada objetivo.
        Como diabos você se sentiria feliz em ver alguém sofrendo por não poder mais andar? Observe como o mangá aborda diversos pontos delicados acerca do preconceito da sociedade com os cadeirantes, o cunho social é explorado de maneira bem sutil e inteligente, algo que poucos mangás fazem e que vocês deveriam dar mais crédito. Vejo REAL feito como uma obra para se refletir e não entreter, acho que você está esperando algo que o mangá não está disposto a oferecer que é uma história de superação tocante e que te faça feliz sendo que não é e nunca foi o foco do mangá. Um mangá não precisa te deixar feliz para ser bom então sim, também não tive um único momento em que eu eu li e disse, “me senti feliz ao ver isso”. Me senti interessado lendo o mangá, refletindo e tentando compreender o estado mental de uma pessoa deficiente, observando como a sociedade se sente em relação aos deficientes e ainda aproveitei para entender sobre as regras do basquete em cadeira de rodas! Fiquei depressivo até mas quase nunca feliz, e nao acho isso nenhum defeito.

        “Um ponto fraco do manga é a comédia apresentada. Em todo o manga, pode-se perceber que Nomiya era para ser o alívio cômico para o tema pesado desenvolvido, o que acaba não acontecendo, tanto pelo seu desenvolvimento lento, como pela sua falta de carisma, onde não conseguimos criar um elo forte entre leitor e personagem. ”

        Concordo com a comédia ineficaz mas não consigo ver o porquê da “falta de carisma ” do Nomiya visto que você vê ele errando, se arrependendo e correndo atrás do que acha que é certo. Vejo ele como um personagem carismático sim, ou você pode me dizer o porquê dele não ser um personagem com carisma. E sobre o ponto do “elo entre leitor e personagem” = puramente pessoal logo nem considero argumento.

        E “Takahashi pior personagem”, discordo. Takahashi foi moldado para tocar o papel de antagonista do mangá, ele está ali para nos mostrar o desespero de uma pessoa que não tem força de vontade o suficiente para seguir em frente, sempre se queixando de algo ou mentindo para si mesmo, coisa bastante comum visto que saber que nunca mais irá andar deve ser um choque e tanto. O autor o colocou lá não para nos fazer torcer por ele ou ficar com dó e sim para observar a reação comum de alguém que entra nesse estado. Perceba como ele foi feito para contrastar com o Togawa, esse sim conseguiu superar seu estado deficitário e moveu em frente.

        “Caro Guigas, ele não vai achar site algum falando mal de REAL”

        Quando eu disse para procurar uma segunda opinião, me referi a reviews, saca? Eles são considerados opiniões. Nunca disse “procure outro blog”. Por exemplo: abrir uma pagina da Myanimelist sobre o mangá para encontrar outras opiniões que podem mudar algo ou mais outros sites que escrevem reviews ou até mesmo entrar em fóruns sobre o mangá, para servir como uma visão alternativa a essa.

        Sobre o romance, não é o foco do mangá. Slam Dunk teve muitos romances sub-explorados mas não deixa de ser excelente logo é apenas um detalhe menor.

        “Falta de desenvolvimento de personagens secundários.”
        “o que volta ao ponto da falta de desenvolvimento de personagens secundários. É simplesmente como se ela nem existisse.”

        Hah. Mãe do Takahashi sofre um desenvolvimento show ao saber que o filho desistiu da vida. Se leu o volume 4/5, sabe que é verdade. Ela estava se esforçando, toda otimista par ajudar o filho mas então ele diz para ela morrer; ela entra em depressão/fica doente e vai parar no hospital. Isso conta como desenvolvimento de um secundário, certo? Ela mudou com o decorrer dos fatos.

        Depois o Yama, o cara que fundou os Tigers. Podemos perceber como a mentalidade dele progrediu com a proximidade da morte, antes ele já tinha se conformado com sua situação, dizia que era o destino e que ele tinha de aproveitar o máximo antes de chegar a hora mas ele “quebra” ao se aproximar da morte, até mesmo chegando a desrespeitar outras pessoas sendo que antes ele era uma pessoa amigável. Outro exemplo de personagem secundário que tem sim desenvolvimento.

        “Narrativa fraca e repetitiva.”
        Fraca em que sentido? Todos os volumes se focaram em algum aspecto diferente.

        E depois, quantas obras envolvendo cadeiras de rodas você viu na sua vida? Fator originalidade deveria contar mais no seu critério, digo eu. Afinal de contas o autor se deu o trabalho de sair de sua zona de conforto para nos presentear com esse excelente mangá chamado REAL.

        “Desejamos que os personagens encontrem a felicidade e parem de reclamar tanto da vida!”

        Isso aí cara. Quero ver você ficar paraplégico e não reclamar da vida! Sério, tenta se colocar no lugar deles e imaginar a perda que é ficar sem andar, é um baque muito forte, te limita demais em quase todos os aspectos que possa imaginar. Eu provavelmente enlouqueceria. Parece fazer pouco caso dos personagens achando que é fácil assim superar algo dessa magnitude porque não está se colocando no lugar deles. Eu penso que deve demorar anos para absorver isso.

        • Resumindo tudo, você pelo jeito concorda com nossos argumentos!?

          Concordou com a arte.
          Sabe que feeling é algo subjetivo, mas tem um peso, e comentamos isso no texto.
          Concordou com a comédia, e carisma é algo subjetivo também.

          Sei que o Hisanobu tem o seu propósito, e o citamos no texto inclusive, agora, dizer que ele é o antagonista está completamente errado. Ele é simplesmente o outro lado da moeda, acho que foi isso o que você quis dizer, e comentamos muito sobre isso no podcast. Achamos o personagem o mais chato, logo, o pior comparando aos outros três, mas isso não quer dizer que ele não faça sentido.

          Sobre as outras reviews, me desculpe, lhe interpretei mal. Mas cá entre nós, as reviews do MyAnimeList são PORCAS!

          Falamos no texto que ALGUNS são mal desenvolvidos, e OUTROS, como OS FAMILIARES, são bem desenvolvidos. Os que citou foram sim desenvolvidos. Citamos os mesmos no podcast, que você não deve ter escutado, mas existem outros que simplesmente não foram, como a família do Nomiya, que como comentado, parece que nem existe. (Acho que se enganou quando falamos da família parecer que não existe. Falo da família do Nomiya, o afro.)

          “Narrativa repetitiva” não quer dizer que a obra repetiu temas já explorados, e sim apresenta repetições dentro dela mesma! Personagens reclamando sempre das mesmas coisas, alguns que não mudam por vários volumes, e por aí vai.
          É CLARO que quando alguém se fode na vida, ela deve reclamar disso. É CLARO que alguns muitos personagens em uma obra que apresenta tal tema, ou até mesmo pessoas na vida real, sofrem para realmente seguir em frente. Mas DESDE QUANDO ISSO É BOM EM UMA LEITURA??? A leitura de REAL é lenta, repetitiva, com acontecimento “devagar quase parando”. Você pode não ter ficado entediado, mas muitos de nós ficaram, inclusive eu, que acabei dropando a obra após seu sexto volume.
          REAL é uma obra que faz sentido e que pode ser agradável para muitos, como é, caro Guigas, mas o autor não faz o que deveria para deixá-la mais dinâmica e prazerosa, como ao apresentar uma boa comédia para descontrair, um bom romance para esquecermos do sofrimento de alguns personagens, bons temas secundários, como o basquete, que é praticamente esquecido em toda a obra, já que todos os jogos são basicamente pequenas jogadas ou placares sendo amostrados.

          Me desculpe meu insulto a você, é que sempre que comentamos mal sobre uma obra que o povo gosta, o pessoal tende a achar que “queremos atenção” ou algo do tipo. Nos criticam sem nos conhecer, e por aí vai.
          O Estupratom, que nem participou do cast, dá a mesma nota que eu para REAL, um “6”. Antes de começar a ler, eu queria gostar de obra para bater nele no cast, afinal, é Takehiko Inoue! Eu queria MUITO gostar da obra, e mesmo depois de ficar 2 meses parado sem saco de lê-la, tomei coragem e continuei, porque eu queria bater de frente com o Estupratom no cast, mas isso acabou nem sendo necessário, pois eu e o Lucas que achávamos que adoraríamos a obra, a acabamos dropando nos volumes 6 e 5 respectivamente.

          Espero que tenha entendido todos os nossos argumentos. Você é esperto, diferente de alguns cabeças-ocas que comentem mal de nós por aí sem ter argumentos para bater o que falamos.

      • “Concordou com a arte.
        Sabe que feeling é algo subjetivo, mas tem um peso, e comentamos isso no texto.
        Concordou com a comédia, e carisma é algo subjetivo também.”

        Resumo de todos os pontos que concordei. Só que do resto eu discordo profundamente, como expliquei.

        “Ele é simplesmente o outro lado da moeda”

        Exato, falei nesse sentido.

        Reviews da MAL são só um exemplo.

        E sobre os personagens secundários, dos três principais, dois tiveram sua família explorada. O que te garante que a família do Nomiya não terá destaque em algum momento? E os romances, vai que uma hora engrena? Temos que considerar que o mangá ainda está em lançamento, qualquer conclusão definitiva é prematura logo os defeitos que você apontou podem não fazer mais sentido com o passar dos volumes. Aposto que existe uma chance de reescrever o review depois que ler a obra finalizada.

        Consigo entender seu ponto.

        “O Estupratom, que nem participou do cast, dá a mesma nota que eu para REAL, um “6″. ”
        Na MAL dele diz 7. Apenas um detalhe.

        Pra finalizar só acho que vocês deveriam repensar o critério de recomendação. Percebi um conflito entre as notas e a decisão final de não recomendar.

        Notas:

        Trilles: 6
        Lucas: 7
        Larissa: 8
        Thomás: 9

        Os reviewers gostaram.Conflituoso, nota 7 pra mim é bom, bem distante do 5 que significa mediano, nota 7 pra cima é algo que eu recomendaria com um sorriso no rosto. Minha sugestão é que ao invés de “recomendar” e “não recomendar”, poderiam incluir “recomendamos, com restrições” pois como disse, muitos ficariam entediados com a abordagem do mangá. Concordo que REAL não é para qualquer um mas o mangá tem qualidade de sobra para ficar de fora da leitura dos iniciantes que confiam em vocês. Um meio termo entre recomendar e não recomendar cairia muito bem já que está claro que mesmo entre os reviewers, há um conflito.

        • Como vou criticar algo pelo futuro, Guigas!? Só posso falar mal do que já me foi, ou que ainda não foi apresentado. Não tenho como prever se terá ou não romance, ou comédia, ou desenvolvimento de personagens secundários, mas posso afirmar até o ponto onde li, e se em seis volumes o autor coloca desde o primeiro personagens para um romance e não o desenvolve, isto para mim é um ponto fraco. Se desde o primeiro volume o autor brinca com a comédia de um personagem, posso julgá-la até o volume 6.
          O Estupratom dá 6. O MAL não é o definitivo, e sim o que ele está me falando neste momento no skype. Ele apenas deixou de atualizar REAL na MAL dele, muito simples.

          Sobre a recomendação, vi que isto é algo que causa confusão em muitos, mas repetindo a explicação, recomendamos obras de 8 para cima, e ao fazer as médias das notas, irá notas que não a recomendamos, além disso, como citei, a nota do Estupratom nem está inclusa, o que abaixaria ainda mais a média. Como o texto é uma opinião completa de todos que leram a obra do grupo inteiro, não a recomendamos. Espero que tenha entendido.
          Ah, e vê se fica longe daquela galerinha cabeça dura do orkut! Só tem câncer por lá.

      • Digamos que meu post vai ser complementar ao do Guiga aí, que os primeiros pontos que eu queria tocar, ele já tocou.

        “Achamos o personagem o mais chato, logo, o pior comparando aos outros três (…)”
        Essa visão competitiva dentre personagens é bastante prejudicial para uma análise. Um personagem não precisa ser “melhor” que outro, não é uma disputa. Além do quê, tá me parecendo que não estão sabendo separar as qualidades do personagem pra qualidade da CRIAÇÃO do personagem.
        O Takahashi não é chato porque o Inoue falhou em fazer um personagem legal; o Takahashi é chato porque o Inoue foi bem sucedido em fazer um personagem chato! É uma análise claríssima qual é o papel dele na trindade de protagonistas, inclusive parece que você mesmo percebeu isso ao se referir ao “outro lado da moeda”. Portanto, trazer esse aspecto para uma análise como um DEFEITO do mangá é um dos deslizes que você cometeu nesse texto.

        Sobre desenvolvimento de secundários, isso nunca foi um critério objetivo de determinação de qualidade. É mais fundo que isso e vai muito da intenção do autor. É tipo reclamar que, sei lá, Gourmet não desenvolve os secundários, sendo que claramente o foco está no personagem principal. Essa questão de foco é bastante perceptível quando ocorrem narrativas mais introspectivas e, novamente, reclamar disso não dá pra ser usado como um ponto decisivo de análise.

        Sobre repetição, únicos temas que vejo sendo repetidos constantemente são a falta de sorte do Nomiya, e a falta de vontade de mudar do Takahashi, mas discordo sobre isso ser maçante ou mesmo devagar. O azar do Nomiya é uma ferramenta motora para o desenvolvimento da mentalidade do personagem, e a gente vê isso em várias passagens do mangá, como por exemplo quando ele vai encontrar a menina que deixou paraplégica. Aquela cena não levou a nada? Fisicamente não, mas para o desenvolvimento do personagem e da compreensão dele sobre o mundo daqueles limitados fisicamente foi primordial, e talvez essa sutileza que tenha passado despercebida em uma leitura “tentando gostar”.
        E nem precisa falar que a demora no desenvolvimento do Takahashi é intencional, porque isso é tão claro na obra que se não perceberam ao menos isso, aí não dá.

        Sobre o autor não deixar a leitura dinâmica e prazerosa, há um grande erro de conceito aí, e isso que me levou a dizer que eram fãs de battle shonen: arte não tem que ser prazerosa. A recomenpensa de absorver uma obra não precisa ser prazer para determinar a qualidade da mesma. É como dizer que Ensaio sobre a Cegueira, Cisne Negro, As Flores do Mal e qualquer outra obra de arte que não cause uma sensação de prazer é automaticamente ruim. Portanto, se quer se divertir, tem que buscar uma obra divertida; se quer aproveitar uma boa obra variada, tem que se livrar dessa ideia.

        E dizer que o mangá é ruim por não ter uma boa comédia, um bom romance, cai na mesma ideia anterior e vou além. One Piece é automaticamente ruim por não ter romance? Oyasumi Punpun é automaticamente ruim por não ter comédia? [SPOILER DE KOKOU NO HITO] Esse é o ponto que me incomoda: estabelecer critérios objetivos PESSOAIS e julgar a QUALIDADE da obra baseado-se neles.

        Nem revisei o que escrevi, perdoe qualquer erro de concordância, ortográfico e tudo mais.

        • Como comentei no orkut, o ponto não é o que o Inoue quis montar com o personagem. Ele pode querer montar um personagem chato e conseguir fazer isso, mas isso não torna a leitura agradável!!! Se um personagem for muito chato a ponto de repetir suas falas, ações, não mudar por volumes e ser um porre de se acompanhar, vai continuar sendo um porre, independentemente do que o autor quis passar com ele! Não discordo que o Inoue conseguiu montar bem a estória de REAL, afinal, ela faz o total sentido de início até o que já lançou hoje, mas não deixou de ter uma narrativa repetitiva e chata para quem a acompanha, algo que pesa muito em uma leitura.
          Uma leitura, não importando ser de um livro, de um manga, de um texto ou do que for, NUNCA pode apresentar uma narrativa chata, porque se a narrativa for chata, independentemente do conteúdo da estória, ninguém irá se interessar em lê-la! Este é o ponto que mais criticamos em REAL. Ela pode ser uma obra fantástica e ter um bom desenvolvimento de enredo no futuro, mas nos fez parar de lê-la em torno do volume 6. E essa é uma característica de um manga que não foi tão bom assim, pelo menos para nós.

          Só para constar, prazer não é diversão. Não quero me divertir ao ler REAL, e nem sentir prazer ao fazer o mesmo. Apenas quero apreciar uma boa estória, sendo ela feliz ou não. Leio mangas tristes a todo o momento e nunca tive esse problema.

          E sobre o desenvolvimento de personagens secundários, comédia, romance e tudo mais, já comentei que isso são coisas que o autor jogou e não desenvolveu. Se ele simplesmente não tivesse adicionado em ponto algum tais temas, não seria algo ruim, mas sim, eu considero um ponto fraco de Kokou no Hito o que citou. Não é algo que acaba com a qualidade da obra, mas é um ponto fraco. O problema é que REAL teve vários desses pontos fracos juntos a uma narrativa pedestre.
          E sobre Punpun, particularmente acho que Inio Asano usa uma narrativa que transforma algumas cenas da obra em algo hilário, coisa que não acontece em REAL.

          OBS: Editei seu comentário para que as pessoas não peguem spoiler de Kokou no Hito.

      • “Ele pode querer montar um personagem chato e conseguir fazer isso, mas isso não torna a leitura agradável!!!”
        Nem desagradável. Você odiar o personagem não tem (ou não deveria ter, ao menos) relação com a qualidade da obra. Aliás, se o autor quis fazer um personagem chato e você o acha chato, é um mérito!
        A obra “ser um porre” pode ser apenas você esperando algo que a obra não quer te oferecer, que é o que você mais parece demonstrar. Sua insistência na necessidade de desenvolvimento de romance e comédia dizem claramente isso, mesmo o autor deixando claro (justamente por tratar tão de passagem) que não é o foco. O autor não fazer algo que VOCÊ queria não diz que a obra é ruim, e sim que VOCÊ não gosta.
        Sobre “narrativa chata”, subjetivo demais. Pelo menos os critérios que você está analisando. Se fossem critérios objetivos, dava pra rebater, mas se seu ponto é que a narrativa é chata porque ela é chata (subjetivo), maçante (subjetivo), repetitiva (objetivo, mas já foi rebatido várias vezes), aí não tem nem como tentar chegar num consenso.

        Simplificando tudo: uma coisa é falar que não gostou, outra coisa é falar que é ruim e não recomendar. E acho que é isso que mais atacou a veia de todos.

        • Cara, eu, nós do grupo lemos e obra, e essas foram as nossas impressões sobre ela. Não gostamos, achamos a leitura cansativa e repetitiva, e em uma análise isso é necessário ser citado, já que a narrativa é muito importante para qualquer obra de arte, como já citei.
          Acho que não entendeu. Eu não queria que a obra fosse dinâmica. Há pouco tempo fizemos uma review do manga Bokura ga Ita, um romance que apresenta uma narrativa com diálogos completamente desnecessários entre os personagens. É um slice of life de romance, onde os personagens conversam normalmente, assim como aconteceria em uma vida real, mas isso é bom para a obra? NÃO, pois é informação inútil para o leitor, o que torna a leitura cansativa.
          Assim como em REAL, que se repete várias vezes, basicamente em todos os diálogos de Hisanobu e na maioria de Nomiya, que vivem falando que não prestam, não tem nada na vida, e por aí vai. Isto junto a uma passagem súbita do conto de um personagem para o de outro, quebra o clima que criamos por eles. Muitas vezes podemos nos observar nos importando com o Vince, por exemplo, mas de repente tudo era esquecido ao mudarmos a página e ler novamente o Hisanobu reclamando de seu estado atual. Nossos sentimentos por alguns personagens não se desenvolviam por causa da narrativa. Fora isso, tem coisas que acontecem no manga que são completamente desnecessárias e que aparentam ser uma forçação de barra para que o personagem tenha uma chance de seguir em frente, como o Nomiya ganhar na loteria, como o cara lá do colégio dizer ser impossível melhorar o colégio para acomodar o Hisanobu, mas ser logo refutado páginas depois, dentre outros.
          Sua maneira de defender o não desenvolvimento do romance e a falta de comédia do manga é incrível. Quer dizer então que por não ser o foco, não precisa ser desenvolvido? Então em Naruto, a Hinata gostar dele é foda-se? Ter se matado por ele é foda-se? Então é justificável o Kishimoto nem tocar no assunto pelos volumes que seguiram o ataque de Pain à vila, não é? EU não acho, por isso, para mim, se um autor coloca um tema na obra, ele tem que minimamente o desenvolver, para que não fique algo jogado por ali sem propósito.

        • Não há problema em citar a “leitura cansativa e repetitiva” se os adjetivos forem explicados. Dizer isso por si só não me diz nada, é só uma opinião jogada.
          Sobre o mangá citado que tem passagens que são “informações inúteis” para o leitor, é a diferença entre uma história voltada pra enredo e uma história voltada pra personagem. Só dar uma pensada em qual desses é o caso de Real e de Bokura ga Ita, e ver se realmente há alguma inutilidade em conversas casuais. E aquele capítulo de Brás Cubas que ele conversa com um personagem que nunca mais apareceu? Será que estava ali por falta de habilidade narrativa do Machado de Assis?

          A mudança “brusca” de narrativa é ponto novo, tá sendo trazido só agora à discussão, então vamos lá. É tão horrível ter que falar isso, mas parece que você não entendeu a ideia por trás dessa mudança de foco. Você acha que o autor pula de uma narrativa alegre e empolgante pra outra parada e “repetitiva” apenas porque ele bobo, feio e não sabe escrever?

          Sobre “forçação de barra”, vai de como está sua sua supensão de descrença. O Mori ter encontrado uma rota para a última montanha que escalou no mangá (evitando spoilers aqui) foi uma forçação de barra também. Foi ruim?

          “Quer dizer então que por não ser o foco, não precisa ser desenvolvido?”
          Mas é claro! Ou você queria que tivesse explicação de todas as regras do Groggy Ring em One Piece, só porque o autor citou? Tínhamos que ter uma explicação sobre o funcionamento editoral da revista no qual a menina de Punpun queria publicar o mangá? Em Naruto, o romance era útil ao roteiro e ao objetivo do autor, coisa que não é em Real.

        • Basicamente Estranhow você não concorda com o que falamos, simplesmente porque você gostou de Real, e aparentemente não aceita que as outras pessoas tenham uma opinião diferente da sua. Você pode dizer que gostou do desenvolvimento lento, mas eu não gostei, então você diz que o autor teve o intuito de fazer um desenvolvimento lento, mas você mesmo não pode dizer isso, já que o objetivo do autor para qualquer coisa só pode ser respondido por ele, e a partir do momento que não é me dada uma informação, estou livre para julgar algo pelo meu ponto de vista, sendo assim, não preciso interpretar Real como “o autor quis que ficasse lento, repetitivo e chato para alguns”, e interpreto isso como um erro dele, que não imaginava que ela ficaria assim.
          Agora vou te dar um exemplo simples, eu sou desenhista e posso dizer diversos erros no desenho de Naruto, mas caso o autor diga oficialmente que ele errou propositadamente, eu aceitarei e pararei de criticar a arte de Naruto, mas isso nunca aconteceu, então ainda tenho o direito de criticar sua arte pelo meu ponto de vista, o que não posso fazer no caso de artistas como o desenhista de HQs Jim Lee, que por muitos é considerado um dos maiores desenhistas de todos os tempos, mas que eu não gosto. E poderia dizer vários dos motivos para não gostar, mas ele já afirmou que tudo que ele faz em seus desenhos é proposital, e isso veio da boca do próprio artista, então mesmo não gostando sou obrigado a reconhecer sua técnica apurada e até mesmo posso colocar ele em um top 10 de melhores artistas, o que não acontece com Real já que você não é o Inoue, e não pode dizer o que ele quis ou não fazer.
          Ninguém aqui do EMD se incomoda com o fato de você gostar de Real, e de gostar do que nós particularmente não gostamos, e respeitamos qualquer pessoa que tenha uma opinião diferente, você mesmo disse “uma coisa é falar que não gostou, outra coisa é falar que é ruim e não recomendar. E acho que é isso que mais atacou a veia de todos”, basicamente nós podemos dizer que não gostamos, mas mesmo assim temos de dizer que é bom? Se eu não gostei, foi ruim para mim e não existe discussão quanto a isso. Nunca falamos que Real é ruim para todos e que ninguém pode gostar, você simplesmente não consegue aceitar que as pessoas tenham uma opinião diferente da sua. Uma coisa é falar que gostou, outra coisa é falar que é ótimo e recomendar a todos. E se eu dissesse isso para você? Entenda que a sua opinião não é absoluta, nem tudo é do jeito que você quer, e nada é uma verdade absoluta.
          Que bom que você gostou de Real, e que você não teve os problemas que eu tive ao ler o mangá, que bom que Real foi uma boa experiencia para você, infelizmente isso não aconteceu com todos aqui do EMD, e nós demos os nossos motivos, mas infelizmente você não consegue aceitar e respeitar a opinião do próximo, e nunca vai concordar com o que falamos, simplesmente por sermos diferentes de você.
          Obrigado por ler nossa review e ouvir o podcast (se é que o escutou), mas enquanto tiver essa mentalidade de não aceitar alguém falando mal de uma obra que goste, é melhor nem comentar sobre nós por aí.

        • Resumindo: “A gente não gostou, é nossa opinião, e gosto não se discute”, certo? Aquela preguiça intelectual.

          Não adianta as centenas de palavras tentando diferenciar critérios objetivos e subjetivos pra julgar uma obra; se eu não concordar, obviamente é porque estou sendo teimoso, né?

          Tá certo, uma boa maneira de tirar um da reta e terminar uma discussão. Boa sorte aí!

        • Isso já não é uma discussão há muito tempo, rapaz.
          Desde quando ficou claro para nós que você não ouviu nosso podcast e falou sobre coisas que estão nele. Desde quando disse que a obra era boa “porque o autor quis que ela fosse”. Até então você não rebateu um único argumento nosso com lógica. Tudo foi apenas “a obra é realista” e “o autor quis que fosse desse jeito”, sendo que o segundo, assim como o Lucas citou, não poderá nunca ser afirmado por você, a não ser que o autor fale algo sobre o assunto. E mesmo falando, tudo, caro estranhow, é opinião, repetindo o que já comentei 30 vezes por aqui.
          Desenvolvimento? Bom? Ruim? Opinião.
          Premissa inicial boa? Opinião.
          Narrativa? Bom? Ruim? Opinião.
          Personagens? Bons? Ruins? Opinião.
          Tudo depende da pessoa que lê a obra, de como ela a aprecia, de seus gostos, de como ela se conecta com os personagens, de como ela lê a obra, e do que ela acha ser ou não um bom desenvolvimento.
          Se fossemos um site que venerasse ecchi e obras infantis, defenderíamos nossas opiniões usando argumentos para isso. Isso, meu caro, é uma crítica. Crítica é a junção de ideias de uma pessoa sobre o assunto, com argumentos que defendem essas ideias, utilizados para falar sobre um certo assunto. Não gostamos tanto assim de REAL e demos nossas opiniões sobre a obra. Explicamos o porquê de não termos gostado com argumentos, alguns subjetivos e outros objetivos. E argumentos subjetivos contam sim em uma opinião, afinal, pessoas que têm os mesmos pensamentos que você, podem vir a ter a mesma opinião. Todos os críticos profissionais e todas as críticas deles mostram a opinião deles, com uma utilização de argumentos, comparando obras do mesmo gênero, obras do mesmo autor, e até dando a opinião deles do porquê a obra falhou ou teve sucesso em certos momentos.
          Você não está sendo teimoso em minha opinião, apenas ignorante mesmo.

  4. Eu ainda nao escutei o podcast e nem li o manga,para dar minha opiniao.So que ficou estranho nao recomendarem,sendo que deram notas 6,7,8 e 9 que numa media sao notas para uma obra recomendada.
    Pelo visto do que foi falado REAL e uma obra massante de se ler,o livro 1984 de George Orwell possivelmente seja o livro mais massante de se ler da historia da humanidade,assim como tambem e a obra maxima quando se fala de distopias.E aquela velha questao de qualidade x prazer,nem toda obra de qualidade teremos prazer ao ler e do mesmo jeito tem obras ruins que acabamos gostando,irei deixar REAL pro final da minha lista de mangas o que levara alguns anos antes de ler.

    • Acho que após o podcast reconsiderará e não a colocará em sua lista. Costumamos dizer que só recomendamos a todos obras de nota 8, 9 ou 10, e fazendo a média das notas, ficamos com 7,5. Mas é como comentamos no texto, ela pode sim ser aproveitada por alguns, e respeitamos quem goste dela, só não vale nunca a nota que o Thomás deu, e explicamos o porquê na review.

  5. eu acho essa obra boa,mas tem MUITAS OBRAS MELHORES pra se ler no lugar desta.
    eu só li esse mangá porque é do Inoue,mesmo ele desenhando com a bunda, é do Inoue,mas não nego que é cansativo de se ler,narativa fraca e repete muito,acho muito cancer ler um capitulo a cada 2/3 meses que ele escrever,seria chato,mas se eu lesse tudo de uma vez só,talvez PARECERIA um mangá melhor.
    Vagabond mesmo demorando um pouco os capitulos,eu não me canso de ler
    Excelente post!!

    • Agradecemos. Concordo que acompanhar REAL deve ter sido um porre para alguns, mas tentei lê-lo de uma vez e também não consegui. Fiquei 2 meses parado entre o volume 2 e 3 por simples falta de vontade, mas é como sempre digo, depende da imersão que cada um tem com o manga.

  6. Tenho que dizer Inoue Takehiko não preocupou-se,em aos personagens dar carisma,tornando-os chato e a obra massante,como também não teve o interesse de fazer uma arte gráfica absurda como em “Vagabond”(mas mesmo assim é muito bonita),mesmo sendo feita “nas coxas” como pelo Trilles citado,não é uma obra ruim.

    • Guigas, fui a pessoa que mais gostei da obra e dei a maior nota. Entrei no link que você postou e ,sinceramente, não considero isso como uma review. O texto está mais para uma grande opinião pessoal do que para uma análise, a review em texto e, principalmente, o podcast está muito mais completo.
      Aproveitando para escrever , o que mais incomodou os integrantes do grupo foi a narrativa e o desenvolvimento. A narrativa de REAL é lenta e, por vezes ( quando o Hisanobu aparece ) , repetitiva, tornando a leitura maçante. Apesar disso, acho que a mudança de foco de um personagem para outro é muito bem feita e deixa a leitura mais agradável. O desenvolvimento, também, é lento, porém vejo isso como um recurso que o autor utilizou para tornar a obra mais real.
      Mesmo com a nota alta percebo que a obra possui suas falhas. O romance simplesmente não é desenvolvido. O manga quase não possui comédia, mas sua efetividade fica por conta de cada leitor, afinal comédia é algo subjetivo. Quanto aos personagens secundários o desenvolvimento é quase nulo, até mesmo com o Yama. Apesar disso, alguns personagens secundários adicionam bastante a obra com seus diversos pontos de vista.

  7. Realmente achei que essa review foi escrita com argumentos de um vista pessoal com até mesmo escolha de personagem favorito, o que achei um erro já que eles deviam ser descritos de uma forma mais imparcial. Realmente acho Real uma ótima obra que conseguiu me cativar com a realidade da reabilitação de alguém que perde as habilidade motoras das pernas e o mundo do basquete em cadeiras de rodas assim como mostra que o ser humano possa ter vontade de mudar mas ainda assim não consiga, admito que Real em algumas de suas partes acabou me fazendo escorrer algumas gotas de suor de pura macheza dos meus olhos. Bom realmente não acho razão para que vocês não possam gostar de Real, mas de qualquer jeito meu gosto critico é diferente do de vocês então não há o que fazer quanto a isto. Ou talvez eu não consiga ver os pontos ruins de Real apenas por não querer.

    • *chorando* Por que nem todos podem ser como você e escrever um comentário tão compreensivo assim?! *chorando*

      É, como comentado, no podcast e em todas essas respostas de comentários que fizemos explicamos o melhor do porquê de não termos gostado da obra, mas é basicamente um desgosto enorme pela narrativa apresentada. Faz sentido? Sim. Pode ser boa para muitos? Sim. Mas para nós não foi, nem um pouco.
      E sobre a “preferência” de personagens, ela ocorreu de forma espontânea e apenas resolvemos citá-la. Kiyoharu foi o personagem com melhor personalidade, bem desenvolvido, com o melhor background, com as melhores cenas, os melhores diálogos e o melhor conjunto de personagens secundários foi ligado a ele também, por isso o preferimos.

  8. O que ta rolando é que vocês usam a “imagem” de imparcial nos posts e podcasts, no entanto analisam ela de forma parcial, não em todos os critérios, mas em um número bastante considerável, alem de varias vezes misturarem ambos e sem distinguir isso. É muito melhor dizer de cara que o que é apresentado é o gosto de vocês.

    Dos posts feitos aqui, os únicos que condizem de fato com o que querem passar são 2: Arte do mês e Opinião semanal. Mesmo o primeiro não sendo completamente imparcial, é o que tem mais âmbito verdadeiramente objetivo, e ja o segundo é o oposto, é subjetivo, mas o próprio post ja diz “opinião”, mas lembrando sempre, enquanto a discussão não se tornar um debate, não ha motivo algum, para não se rebater o gosto de alguém.

    E uma coisa bem importante e que pecam bastante, não saber distinguir o foco dos mangas, não estou falando especificamente desse, tem varios outros que vocês fazem isso, principalmente em mangas shounen, onde adoram comparar com seinen, quando não faz muito sentido faze-lo, pois o foco do manga é outro.

    Foram so alguns toques, pra evitar as discussões que rolaram acima e em outros posts.

    • Discussões sempre ocorrerão, simplesmente porque temos muitos haters, e isto é um fato, agora, o que você é muitos outros falham em perceber é que nenhuma review ou crítica, feita por qualquer ser humano em qualquer lugar do mundo, NUNCA SERÁ IMPARCIAL!!! Não somos e nem queremos ser imparciais, mas parece que a crítica de nossos haters sempre cai em cima de nossas opiniões, embora ninguém consiga fazer um texto ou uma review 100% imparcial no mundo.

      • E nem espero que seja, so que a imagem que vocês passam não é a mesma que vocês usam, o nivel de imparcialidade é muito menor do que vocês mesmo dizem ter.

        Depois nos comentarios usam o argumento gosto como algo irrefutavel, contradizendo aos proprios posts de forma indireta e as vezes de forma direta.

        Vocês tem muitos haters, por tentar impor a opinião do grupo como parâmetro de qualidade, simples assim. Releia seus comentarios e do lucas nesse post e vai perceber isso claramente.

        Veja os blogs do estranhow e dark-fenix (ambos que estavam na discussão acima) e vai ver que hater é uma coisa quase inexistente neles.

        Não estou hateando o blog, so dizendo que ao evitar essas coisas, vão evitar bastante haters e discussões como a que rolou acima.

        • Entendo seu comentário e o respeito acima de todos os deles, mas você deve entender que quem nos criticou de forma má neste cast, o fez pelos nossos comentários negativos à obra, mas ninguém pensou em todos os positivos que demos a ela.
          A arte fantástica de Inoue, que acaba pecando em relação a seus outros mangás, mas que continua ótima.
          A premissa interessante e única que aborda um tema antes nunca abordado, em um enredo realista slice of life que combina perfeitamente.
          Personagens com desenvolvimentos realistas e com ações justificadas pela simples vida real, que condiz com o desenvolvimento geral da obra.
          E poderia citar mais.
          A maioria das pessoas não entende que, quando não recomendamos uma obra, não quer dizer que não gostamos dela, mas sim que apenas não a achamos algo fantástico.
          Consideramos REAL uma obra para um público mais específico, que não se importe com a narrativa lenta e repetitiva da obra, com os personagens sempre reclamando da vida e quase nunca fazendo algo para mudarem para melhor, com a comédia falha que foi jogada e não serve para nada, a Dalva de desenvolvimento até então do romance entre alguns personagens, e por aí vai.
          Em REAL, aliás, em qualquer obra a narrativa é um ponto importantíssimo para a leitura, talvez o mais forte deles, porque se ela não for boa o suficiente para lhe fazer ler o manga, todo o resto se torna em vão, e REAL apresenta uma narrativa que pode ser maçante e consequentemente chata para muitos, e foi ela o principal motivo que nos fez dropar a obra.
          Espero que tenha entendido.
          Obrigado pelo bom comentário e até a próxima.

      • Só vou dizer uma coisa, pois sei que essas discussões não levam alugar nenhum. O que me incomoda é vocês dizerem que todo o conteudo do site é ruim sem concordar com uma ou duas reviews. No orkut mesmo me falaram que teve pessoas que viram apenas o post do Junji Ito, sem escutar o podcast e falam que não entendemos de nada.

        A maioria dos que reclamaram do post de Real nem escutaram o cast. O que diferencia Real de uma ótima leitura para uma leitura cansativa é a narrativa. Se você gosta na narrativa, a obra vai ser bem agradável como foi para o Thomas e a Larissa. Mas eu, o Trilles e o Lucas achamos a narrativa muito cansativa.

        Eu entendo alguém não gostar da obra e eu entendo alguém amar a obra, mas eu fico triste quando pessoas que entendem do assunto se recusam a admitir que outra pessoa que também entende pode ter uma opinião diferente da sua. Bitter Virgin é um exemplo, nós recomendamos a obra mas achamos que ela é overrated, mas muitos sites que entendem do assunto falam que ela é fantástica.

        E Vinicius, eu tenho que deixar uma coisa clara. O dark-fenix que está na discussão acima descorda com a nossa opinião de Real, mas ele é um parceiro nosso e sabe que fazemos um trabalho sério e com qualidade, apenas discordamos de uma obra.

        Fico triste quando vejo pessoas que respeito ficarem insultando um site que tem média de quatro post por semana apenas porque discordam de uma review ou outra. Eu conversei com o pessoal do Mangatologia antes de criar o ecchimustdie, e quase o ecchimustdie virou uma sessão do Mangatologia, e ver pessoas que eu respeito generalizando todo um site por não concordarem com essa review e a do Junji Ito me chateia.

        Eu já discordei de muitos posts de sites que acompanho mas eu nunca fiquei desmoralizando um site por causa disso. É normal descordarmos as vezes, mas se vocês olharem o conteúdo do site, ou conversarem conosco pelo skype, vocês verão que nós concordaremos na maioria das vezes, e algumas vezes nós estaremos equivocado e algumas vezes serão vocês. É realmente necessário todo esse ódio? Nunca insultamos ou desmoralizamos ninguém.

        ps: Fans de Naruto que ficam me xingando no meu e-mail não contam, a minha paciência com eles já acabou.

  9. Comentei mais em relação aos comentarios que ao post em si.

    Sobre REAL, tambem lia mas larguei de mão por achar maçante, mas ainda vou voltar a ler, por achar uma boa obra, mesmo não tendo me agradado num primeiro momento, uma releitura sempre ajuda nesses casos.

    Enfim, boa sorte ai com o blog ^^

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